Campanha Salarial do Serpro: Situação insustentável!
Matéria reproduzida do site da FNI.
Campanha Salarial do Serpro: Situação insustentável!Estamos nos aproximando de completar cinco meses de campanha salarial; é um verdadeiro faz de conta. O Serpro faz de conta que não sabe de nada e, a Fenadados e seus sindicatos, ficam em silêncio. Será que estão preparando um final fúnebre para a Campanha Salarial? Cadê as assembleias nos estados? Não precisam mais consultar os trabalhadores?
Greve dos Servidores Federais mostra o caminho da luta
São
dezenas de categorias, algumas em greve há mais de três meses. A solução
ainda está a caminho, mas já existem negociações em algumas dessas
categorias e propostas que poderão solucionar o impasse. Nas elétricas,
com alguns dias de greve, saiu ganho real de 2% e mais quatro cartelas
de tíquete, que somam R$ 2.800,00.
Por que a Fenadados se negou a unificar a Campanha Salarial
A
cada dia que passa ficam mais óbvios os motivos para não existir
Campanha Salarial de verdade. A verdade é que a direção da empresa conta
com a Fenadados para manter tudo como está.
Após
a traição da federação em 2009, a direção do Serpro vem se sentindo
muito a vontade para negar qualquer avanço para a categoria. Já a
Fenadados não tem nenhuma disposição de fazer qualquer ação contra a
empresa. Assim, o tempo vai passando e os trabalhadores vão se cansando
até a hora que saia a fumaça branca dos iluminados sindicalistas que
resolvem pôr um fim à campanha propondo greve ou qualquer coisa que os
trabalhadores sejam incapazes de fazer porque não foram preparados para
tal. A Fenadados sabe que, com o Pacto Federativo e outras atitudes que
já tomou, não vai contar com a confiança dos trabalhadores.
A
categoria mostrou que queria unidade desde o início. Os trabalhadores
responderam positivamente à enquete da FNI, em que mais de 85,5% disse
que queria a participação de todas as entidades nas negociações da
Campanha Salarial. Mas, infelizmente, se negaram a construir a unidade
com todos os sindicatos, OLTs e Fenadados. Não fazer a unidade significa
não lutar, pois os trabalhadores não confiam na federação!
Por que os trabalhadores estão calados?
Para começar, não existem mais assembleias na campanha salarial. E cada um de nós percebe, ao conversar com cada colega, que com Pacto Federativo, com sindicalistas não confiáveis, é muito mais difícil organizar ações em nível nacional. O problema em tudo isso é que, enquanto eles se locupletam com as parcerias que garantem cargos, privilégio etc, quem perde são os trabalhadores. E já temos uma lista de exemplos de perdas: deságio no passivo das horas extras, sem PPLR, sem ganho real, notícias extra-oficiais de aumento no Plano de Saúde Cassi em mais de 40% etc.
Para começar, não existem mais assembleias na campanha salarial. E cada um de nós percebe, ao conversar com cada colega, que com Pacto Federativo, com sindicalistas não confiáveis, é muito mais difícil organizar ações em nível nacional. O problema em tudo isso é que, enquanto eles se locupletam com as parcerias que garantem cargos, privilégio etc, quem perde são os trabalhadores. E já temos uma lista de exemplos de perdas: deságio no passivo das horas extras, sem PPLR, sem ganho real, notícias extra-oficiais de aumento no Plano de Saúde Cassi em mais de 40% etc.
Advogado da Fenadados é também defensor de acusado no mensalão
Como se não bastassem os vários problemas já apresentados pela direção da Fenadados, na última semana tivemos conhecimento de que o advogado da federação esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo sustentação oral para defender um dos acusados no esquema do mensalão. Estão cada vez mais longe da base e mais próximos do governo e das direções das empresas. Isso era inimaginável até que se torna realidade!
Sindicatos e OLTs que constroem a FNI
Como se não bastassem os vários problemas já apresentados pela direção da Fenadados, na última semana tivemos conhecimento de que o advogado da federação esteve no STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo sustentação oral para defender um dos acusados no esquema do mensalão. Estão cada vez mais longe da base e mais próximos do governo e das direções das empresas. Isso era inimaginável até que se torna realidade!
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